terça-feira, 22 de novembro de 2016

Último pilar do liberalismo ocidental? Os desafios da alemã Angela Merkel

  Último pilar do liberalismo ocidental? Os desafios da alemã Angela Merkel.

 
Esse foi o título capa do diário berlinense "B.Z." depois da vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA, no último dia 8 de novembro.
A declaração refletia a leitura de que algumas partes da Europa concordam com as ideias expressas por Trump durante sua campanha - ele questionou a relevância da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), criticou o livre comércio, negou as alterações climáticas e prometeu erguer um muro no país e endurecer as leis para conter o fluxo de imigrantes.
Dias depois, o jornal americano "The New York Times" publicou uma análise intitulada "Com a saída de Obama do cenário mundial, Angela Merkel pode ser a última defensora da ordem liberal do Ocidente". Nela, destacou a crise que aflige a ordem democrática fixada entre os Estados Unidos e aliados europeus desde o término da 2ª Guerra Mundial.
 
 
No domingo, Merkel anunciou sua intenção de concorrer a um quarto mandato como chanceler da Alemanha e, ao fazê-lo, rejeitou a ideia de que corresponderia a ela o papel solitário de manter o liberalismo ocidental vivo.
"Isso é grotesco, algo absurdo", disse ela a repórteres.
Mas muitos analistas veem a revisão da situação de várias potências ocidentais como um espelho das rachaduras e dificuldades enfrentadas em todos esses lugares.
Uma ordem em criseNo Reino Unido, a vitória do Brexit com uma campanha baseada na rejeição à imigração e à União Europeia coloca o governo de Theresa May em uma posição difícil para liderar a defesa das ideias de abertura e integração - próprias da ordem liberal...Continue aqui.
 

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