segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Brasileiro foge de universidade com agressor nos EUA: 'Somos treinados para saber reagir'

  Brasileiro foge de universidade com agressor nos EUA: 'Somos treinados para saber reagir'.

 
 
O brasileiro Gustavo Stille, de 29 anos, é um dos funcionários da Universidade Estadual de Ohio que tiveram que fugir do campus nesta segunda-feira (28) pela presença de um agressor. Ele e seus colegas conseguiram deixar o prédio em segurança e se abrigaram em um bar próximo ao local.
A universidade foi cercada depois que um homem atropelou e esfaqueou pessoas no campus localizado na cidade de Columbus. Nove pessoas foram levadas a um hospital local, uma delas foi internada em estado crítico. Inicialmente, a universidade informou que o homem havia disparado tiros, mas a polícia afirmou depois que não há indícios de uso de arma de fogo.
Poucos minutos depois que a presença do agressor foi detectada, Gustavo recebeu uma mensagem de alerta em seu celular. Em seguida os alarmes do prédio dispararam, e ele e seus colegas de trabalho começaram a deixar o prédio para então procurar um lugar seguro e afastado do campus para se abrigrar.
 
Em depoimento ao G1, Gustavo contou que a rapidez da polícia para chegar ao campus deu segurança aos funcionários para seguir os procedimentos de evacuação que lhe foram ensinados em treinamentos.
“Não tinha passado por isso antes, mas a gente é treinado pra saber reagir. A gente já sabia as rotas de evacuação, a expectativa do que acontece numa situação dessa. O treinamento me deixou seguro, sabia o que tinha que fazer”, diz. Segundo Gustavo, nesses casos a primeira orientação é fugir do perigo. Se não for possível, os funcionários devem se esconder e, em último caso, tentar lutar pela sobrevivência.
 
 
“Tinha gente um pouco desesperada, mas nessas horas seguimos o treinamento para ter calma, seguir a orientação da polícia e ir para um local seguro”, conta. Ele diz que todos os seus colegas conseguiram escapar do perigo e estão em segurança.
“A gente se ajudou, os supervisores e colegas ficaram se comunicando e, aparentemente, está todo mundo bem. Teve muito preparo, muita colaboração e muita eficiência de nossa parte e da polícia. Fiquei impressionado com a organização”, diz.
Questionado sobre como estava se sentindo, Gustavo disse que estava chateado, mas ao mesmo tempo seguro de seguir as instruções que lhe deram. “A polícia chegou muito rápido, e a presença da polícia nos passou segurança”, diz.
Do bar em que estava abrigado com seus colegas de trabalho, Gustavo recebeu a informação de que ninguém poderia voltar mais ao campus e todos teriam que voltar para casa.
No campus, um suspeito foi morto, mas o local foi declarado seguro pela Universidade.

Hospital veterinário bloqueado


Os alertas e treinamentos também ajudaram outro brasileiro, Marco Coutinho, professor de medicina veterinária há sete anos na universidade...Continue aqui.
 
 

De celulares ao empreendedorismo: O que mudou em Cuba desde que Fidel deixou o poder

  De celulares ao empreendedorismo: O que mudou em Cuba desde que Fidel deixou o poder.

 
 
idários e críticos da Revolução Cubana concordam em pelo menos uma coisa: a ilha de hoje não é a mesma dos anos em que Fidel Castro, morto na última sexta-feira aos 90 anos, estava no poder.
A cada dia existem mais empreendedores privados, cubanos viajando para outros países e negócios no mercado imobiliário - algo impensável há 15, 30, 40 ou 50 anos.
Para muitos, isso é uma prova de que a versão do fidelismo iniciada quando Raúl Castro substituiu o irmão no comando do país, em 2008, é muito diferente da original, nascida com a revolução de 1959.
Hoje em dia, os cubanos podem alugar quartos para turistas, abrir restaurantes, ter telefones celulares e dirigir táxis particulares.
Além disso, dezenas de milhares já preferem a iniciativa privada aos empregos estatais.
Retratos de uma Cuba que é cada vez menos aquela versão caribenha do "socialismo real" do século passado e cada vez mais um país pragmático.
'Ideias mais radicais'Arturo López Levy, professor especialista em temas cubanos da Universidade do Vale do Rio Grande, no Texas, afirma que muitas das mudanças que Cuba atravessa hoje não teriam acontecido se Fidel Castro ainda estivesse no poder.
"A Cuba atual tem muito mais mercado em comparação com a que foi estabelecida por Fidel Castro. Tem mais liberdade religiosa e possibilidades de viagens para os cubanos", explicou o professor à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC.
Segundo o analista, Fidel fez de Cuba um bastião frente às forças de mercado ocidentais e à globalização, mas agora há políticas mais de acordo com as necessidades da população cubana.
Não é segredo para ninguém que Fidel criticava a retomada das relações entre Cuba e Estados Unidos - isso podia ser lido nos textos que escrevia.
Recentemente, o líder da revolução cubana chegou a dizer que o presidente americano, Barack Obama, merecia uma "medalha de lama".
Nas ruas de Havana, ainda é possível ver os cartazes otimistas que garantem que o paraíso socialista "já está chegando".
Isso inclui alguns bem desafiadores, que avisam: "Senhores imperialistas, não temos medo nenhum".
Óscar Olivera, líder sindical boliviano, esteve em Havana dezenas de vezes e até fez parte da famosa Escola Nacional de Quadros Sindicais Lázaro Peña.
Ele visitou a ilha nos anos da generosidade soviética, nos momentos difícieis da década de 1990 e das transformações atuais.
"Cuba é cada vez menos o fervor revolucionário de Fidel e mais o reflexo de suas necessidades", disse Olivera à BBC.
"Vive uma mudança substancial, o aparato estatal já não respondia à realidade da sociedade cubana", acrescentou.
O boliviano deu como exemplo a diferença entre o "fervor revolucionário" que havia antes da década de 1980 e a vontade de muitos jovens cubanos do presente - a de deixar a ilha.
De Fidel a RaúlFora de Cuba, muitos acreditavam que Raúl Castro estava em sintonia total com as políticas do irmão mais velho.
 
 
No entanto, em pouco tempo ficou claro que seu governo seria diferente.
Fidel Castro delegou o poder de forma temporária a Raúl em julho de 2006. Dois anos depois, anunciou que deixava a presidência de forma definitiva.
Dentro de Cuba, Raúl gerava percepções variadas antes de assumir o comando do país: desde a de homem "severo" que atuava a mando das Forças Armadas Revolucionárias até a de conselheiro sensato do líder máximo da Revolução Cubana.
Em pouco tempo ele acabou com as incertezas.
Já como presidente, Raúl aboliu rapidamente as proibições vigentes para os cubanos como acesso a hotéis, aluguel de carros e a compra de telefones celulares.
A abertura para a posse de propriedade privada e para os empreendimentos particulares foi considerada por muitos como uma abordagem muito mais pragmática do que a de Fidel Castro.
Além disso, Raúl também determinou que seu mandato presidencial deve ter um limite (até 2018) e aceitou que a Igreja Católica fosse um dos mediadores na questão dos presos políticos.
E as previsões em relação ao pragmatismo do irmão de Fidel Castro ficaram mais fortes depois que foi anunciada a retomada de relações com os Estados Unidos, ocorrida...Continue aqui.
 
 

Estado Islâmico prende lojistas por aumentarem preços na quase sitiada Mossul

  Estado Islâmico prende lojistas por aumentarem preços na quase sitiada Mossul.

 
 
O estado Islâmico prendeu dezenas de proprietários de lojas acusados de aumentar os preços na cidade quase sitiada de Mossul, para conter o descontentamento no momento em que uma ofensiva apoiada pelos Estados Unidos se aproxima do último grande bastião do grupo no Iraque, disseram moradores nesta segunda-feira (28).
As prisões ocorreram na manhã de domingo em Bursa, bairro comercial do oeste da cidade, segundo uma testemunha que pediu para não ser identificada, já que o Estado Islâmico pune com a morte qualquer pessoa flagrada se comunicando com o mundo exterior.
 
 
Cerca de 30 lojistas da área foram presos e levados vendados para destino ignorado, disse a testemunha.
 
O grupo sunita ultrarradical está reprimindo implacavelmente as pessoas que poderiam ajudar a maior ofensiva terrestre no país desde a invasão, liderada pelos EUA, que derrubou Saddam Hussein em 2003.
A maioria das pessoas executadas anteriormente em Mossul era de ex-policiais e militares, suspeitos de deslealdade ou de tramar rebeliões contra o governo dos militantes. A prisão dos lojistas pretende servir de alerta para que os varejistas evitem aumentos de preços que causariam...Continue aqui.
 
 
 

Família judia recupera na França quadro roubado por nazistas na 2ª Guerra

  Família judia recupera na França quadro roubado por nazistas na 2ª Guerra.

 
 
Um quadro recuperado na Áustria após o fim da Segunda Guerra Mundial foi devolvido nesta segunda-feira (28) pela França a uma família judia que fugiu da perseguição nazista na Alemanha em 1938.
A obra, do alemão Joos van Cleve (1485-1541) e intitulada "Retrato de um homem", foi entregue a Henrietta Schubert e Christopher Bromberg, herdeiros de Hertha e Henry Bromberg, em cerimônia no Ministério da Cultura da França.
 
 
Os Bromberg, ambos judeus alemães, fugiram da Alemanha em 1938 e se instalaram em Paris. Um ano depois, foram forçados a se desfazer de seus bens, incluindo vários quadros, antes de se exilarem nos Estados Unidos.
A pintura esteve em poder de vários donos até acabar em um museu da cidade de Linz, no nordeste da França, onde o ditador Adolf Hitler planejava criar, sem êxito, "a coleção maior" de arte germânica.
Em 1945, a peça foi descoberta pelos aliados no interior das minas de Altaussee, na Áustria, junto a milhares de obras de arte saqueadas pelas forças nazistas.
Em 1949, o depósito do Museu do Louvre acolheu a pintura durante dez anos à espera de ser reivindicada, antes de finalmente chegar ao Museu de Belas Artes de Chambéry, no leste da França.
"Esta devolução é parte da política voluntarista do Ministério de acelerar as restituições" de obras depredadas pelo regime nazista ou daquelas cujos proprietários tiveram que vender "de maneira forçada" entre 1933 e 1945, explicou o Ministério da Cultura da França em comunicado...Continue aqui.

 

Obama não irá aos funerais de Fidel Castro

  Obama não irá aos funerais de Fidel Castro.

 
 
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não viajará para Cuba para os funerais de Fidel Castro, informou nesta segunda-feira (28) a Casa Branca, embora ainda não tenha sido informado quem vai liderar a delegação americana.
"O presidente não viajará aos funerais", apontou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.
 
O governo de Obama tomou a iniciativa de deixar para trás meio século de ruptura e desconfiança com Cuba para iniciar um processo de aproximação.
Obama fez uma visita histórica à ilha no início deste ano, quando se encontrou com o presidente Raúl Castro, mas não esteve com Fidel.
 
 
AcordoO acordo entre os dois países foi anunciado no dia 17 de dezembro de 2014. O embargo comercial ao país caribenho, no entanto, permaneceu.
O trato previa medidas como o restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, facilitar viagens de americanos a Cuba, autorização de vendas e exportações de bens e serviços dos EUA para Cuba, autorização para norte-americanos importarem bens de até US$ 400 de Cuba e início de novos esforços para melhorar o acesso de Cuba a telecomunicação e internet.
Em agosto de 2015, os EUA reabriram oficialmente sua embaixada em Havana. Um mês antes, a embaixada cubana em Washington foi reaberta.
Ao anunciar o acordo, Obama disse que a normalização das relações com Cuba encerram uma "abordagem antiquada" da política externa americana. Ao justificar a decisão, o presidente disse que a política "rígida" dos EUA em relação a Cuba nas últimas décadas teve pequeno impacto. O presidente americano afirmou acreditar que os EUA poderão "fazer mais para ajudar o povo cubano" ao negociar com o governo da ilha...Continue aqui.