terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Austrália abre as portas à China para salvar o TPP

Austrália abre as portas à China para salvar o TPP

O governo australiano estendeu a mão à China, afirmando esperar que o Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP) possa ser salvo, apesar da saída dos Estados Unidos, anunciada pelo presidente Donald Trump.
Considerado um contrapeso à crescente influência da China, este tratado foi assinado em 2015 após difíceis negociações entre 12 países da região Ásia-Pacífico que representam 40% da economia mundial.
Como já havia anunciado durante sua campanha eleitoral, Trump assinou a ata de retirada dos Estados Unidos na segunda-feira, apenas três dias depois de sua posse.
Nesta terça-feira, o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, explicou aos jornalistas em Canberra que seu governo mantém "discussões ativas" com outras partes integrantes do TPP, como Japão, Nova Zelândia e Cingapura, para encontrar uma forma de salvá-lo.
"É possível que com o tempo a política americana sobre este tema mude, como já aconteceu com outros acordos comerciais", acrescentou, lembrando que Rex Tillerson, escolhido para ser o novo secretário de Estado, e muitos republicanos são favoráveis ao acordo.
"Também é possível que o TPP siga em frente sem Estados Unidos", declarou Turnbull. "Certamente, existe potencial para que a China se una ao TPP", acrescentou.
Assinado por 12 países do Pacífico (EUA, Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã), o tratado ainda não entrou em vigor.
O ministro australiano de Comércio, Steven Ciobo, afirmou que seu país, junto com o Canadá, México e outros, havia estudado a possibilidade de um "TPP de 12 menos um" recentemente durante um encontro em Davos.
"Haveria perspectivas para China se formos capazes de reformulá-lo (...) para países como Indonésia ou China, e inclusive outros que contemplariam uma adesão", declarou a radiotelevisão Australian Broadcasting Corporation.
Interesse chinês
O primeiro-ministro neo-zelandês, Bill English, afirmou que após a decisão de Washington, Pequim "não demorou em ver uma oportunidade" para se convidar para o TPP.
English se referiu à vontade "de fazer um esforço por ver em no que o TPP pode transformar-se, em vez de abandoná-lo e esperar um telefonema (de Washington) em relação a um eventual acordo bilateral", disse aos jornalistas em Wellington.
Trump anunciou sua intenção de negociar acordos bilaterais mais favoráveis para Washington. Enquanto isso, a China, excluída do TPP, lançou sua própria iniciativa, a Associação Econômica Integral Regional (RCEP na sigla em inglês), que reúne os dez países-membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e seus parceiros comerciais regionais (China, Japão, Austrália, Índia, Coreia do Sul, Nova Zelândia).
O RCEP também pretende suprimir barreiras tarifárias e não tarifárias, mas é muito mais flexível do que o TPP sobre as normas regulatórias, em particular as ambientais e sociais.
Em uma entrevista à imprensa nesta terça-feira, a porta-voz do ministério chines de Relações Exteriores, Hua Chunying, se mostrou evasiva sobre uma eventual participação de seu país no TPP. Se limitou a afirmar que a China apoia os acordos comerciais "abertos, transparentes e em que todos ganham".
Na opinião do especialista australiano Alan Oxley, ex-presidente do GATT - antecessor da Organização Mundial de Comércio-, "à China interessa certamente (integrar o TPP) no longo prazo (...) mas, considerados os problemas de sua economia, a chance de entrar agora é muito pequena", disse.
Analistas no Japão consideram que o TPP não faz sentido sem os Estados Unidos.
"O Japão considera que vale a pena manter o acordo até que os Estados Unidos voltem possivelmente no próximo governo", afirma Yoko Takeda, economista-chefe do Mitsubishi Research Institute.
fonte yahoo

Cadeia sem rebelião há 10 anos recupera 60% dos presos

Cadeia sem rebelião há 10 anos recupera 60% dos presos

Um lugar que deveria servir de exemplo para o Brasil. Uma cadeia em Minas Gerais, com 114 detentos, não registra rebelião, nem motim, há 10 anos. Além disso tem conseguido recuperar 60% dos presos que têm penas de até 38 anos por crimes como homicídio, estupro, tráfico, roubo entre outros. A cadeia modelo fica no interior do estado, em Paracatu. Este cenário é mostrado pelo jornal Extra.

O modelo de gestão prisional que tem dado certo é baseado em  trabalho, religião e disciplina. Lá  eles trabalham o dia todo nas oficinas de artesanato, padaria, cozinha, serralheria e marcenaria.
Os detentos também estudam e fazem cursos profissionalizantes. Nos horários livres, eles vão para a quadra de esportes para tricotar peças  como tocas de bebê, caminhos de mesa, tapetes… O trabalho reduz tempo na pena.
E presos não ficam trancados em celas. Aliás, quando chegam na prisão eles recebem um tratamento completamente diferenciado. “No portão a gente tira as algemas, a roupa laranja, levanta o queixo dele e fala: olha reto!… Borracha e paulada na cabeça não deu conta de resolver. Esse método é um novo pacto”, disse ao O Globo Eurípedes Tobias, o diretor da APAC Associação de Proteção e Assistência a Condenados de Paracatu.
Mas não é qualquer preso que entra lá: tem que ter cumprido parte da pena em outra cadeia, com bom comportamento, e assinar um compromisso de seguir normas rígidas de disciplina.O presídio de Paracatu fica num prédio moderno construído e mantido pelos próprios presos.
Lá não tem policiais armados e os próprios detentos são responsáveis pela segurança dos outros.Um preso que normalmente custa R$ 4.500 por mês no sistema prisional brasileiro, em Paracatu sai por R$ 915.A instituição prisional funciona em parceria com a Pastoral Carcerária e um grande número de voluntários de Paracatu.
Com informações do Só Notícia Boa.
fonte yahoo

'La la Land' empata com 'Titanic' e 'A Malvada' com 14 indicações ao Oscar

'La la Land' empata com 'Titanic' e 'A Malvada' com 14 indicações ao Oscar

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood divulgou nesta terça-feira os indicados ao Oscar 2017, com "La La Land - Cantando estações" liderando a lista com 14 indicações, igualando o recorde de "Titanic" (1997) e "A malvada" (1950).
O filme, que faz um tributo à Época de Ouro dos musicais de Hollyhood, concorre ao prêmio de Melhor Filme, de Melhor Diretor para Damien Chazelle e de Melhor Ator e Melhor Atriz para Ryan Gosling e Emma Stone.
"Estou um tanto sem palavras", disse Chazelle à revista Variety. "Quando se menciona estes filmes, minha cabeça dá mais voltas do que as que já está dando", acrescentou falando de Pequim, onde promove o filme.
"A Chegada" e "Moonlight - Sob a Luz do Luar" também estão entre os favoritos com 8 indicações cada um.
Depois de arrasar no Globo de Ouro, onde levou os sete prêmios para os quais foi indicado, o filme também pode ganhar por melhor fotografia, figurino, edição, trilha sonora, canção original (disputam "City of Stars" e "Audition"), design de produção, edição de som e roteiro original.
Em segundo lugar, ficaram a ficção científica "A chegada" e o drama "Moonlight: sob a luz do luar", ambas com oito indicações.
"Até o último homem", de Mel Gibson, "Lion: Uma jornada para casa", de Garth Davis, assim como "Manchester à beira mar", de Kenneth Lonergan, receberam seis indicações.
Este Oscar representa a volta de Mel Gibson, após ter sido execrado por seus comentários antissemitas, e a vigésima indicação de Meryl Streep, qualificada pelo presidente Donald Trump como "uma das atrizes mais superestimadas de Hollywood".
Foi sua reação ao discurso da lendária atriz, ao receber uma homenagem no Globo de Ouro, onde atacou o recém-empossado presidente e sua retórica divisiva, sem mencionar seu nome.
Um Oscar mais colorido
O anúncio das principais categorias, que totalizam 24, começou às 5h18 locais (11h18 de Brasília) em transmissão realizada exclusivamente pela internet, com uma mensagem pré-gravada pelos indicadores e ganhadores, algo inédito até hoje.
"Land of Mine" (Dinamarca), "A Man Called Ove" (Suécia), "The Salesman" (Irán), "Tanna" (Austrália) e "Toni Erdmann" (Alemanha) foram os cinco indicados a melhor filme estrangeiro.
No total, sete dos vinte indicados são negros, incluindo Mahershala Ali, Naomie Harris e Jenkins por "Moonlight", assim como Denzel Washington e Viola Davis por "Fences"; Octavia Spencer ("Estrelas além do tempo") e Ruth Negga ("Loving: o amor é tudo").
É o maior número de negros indicados ao Oscar, aparecendo em todas as categorias de atuação e direção. Soma-se a eles a indicação a Dev Patel ("Lion"), britânico filho de mais hindus.
"O que uma 'hashtag' consegue fazer", escreveu Sasha Stone, editora do Awards Daily, em alusão à falta de diversidade, que desatou revolta nas redes sociais com a hastag #OscarsSoWhite (Oscar tão branco).
"Um ano refletindo a experiência negra não compensa 80 anos de sub-representação de TODOS os grupos", avaliou April Reign, criadora da polêmica hashtag.
"Espero não ter sido indicado por ser negro. Isto não tem relevância. Espero ter sido indicado pelo meu trabalho", reagiu Ali.
"A verdade é que tem a ver com talento", afirmou a presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, ao ser consultada sobre a polêmica racial. "Cada ano reconhecemos o talento e os filmes e este ano simplesmente foi fabuloso".
Nenhum ator hispânico, no entanto, foi indicado nesta edição.
fonte yahoo

Três homens são presos na Suécia por estupro transmitido ao vivo pelo Facebook

Três homens são presos na Suécia por estupro transmitido ao vivo pelo Facebook

ESTOCOLMO (Reuters) - Três homens foram presos na Suécia por suspeita de estuprarem uma mulher em um ataque transmitido ao vivo pelo Facebook, informou a polícia.
O suposto estupro coletivo aconteceu no domingo em Uppsala, cerca de uma hora ao norte da capital, Estocolmo, e chocou o país nórdico.
"Este estupro foi transmitido ao vivo em um grupo no Facebook", informou a polícia em comunicado.
Diversos espectadores da transmissão relataram o estupro, de acordo com comunicado. A polícia realizou operação em um apartamento na cidade e deteve três homens nascidos entre 1992 e 1998. Uma mulher também foi encontrada.
A suposta vítima nasceu em 1986, segundo a polícia.
A transmissão é o vídeo gráfico mais recente que leva à tona as complexas questões éticas e políticas enfrentadas pelo Facebook Live e outros.
O modo ao vivo do Facebook permite que qualquer um transmita um vídeo diretamente de um smartphone. Mas, enquanto emissoras de TV tradicionais estão sujeitas a regulamentações, serviços de streaming na internet não enfrentam as mesmas restrições e usam seus próprios termos de serviços.
A mídia local relatou que o vídeo foi removido e a polícia pedia para qualquer um com uma cópia enviasse às autoridades.
Em seu site, o Facebook diz que irá "remover conteúdos, desabilitar contas e trabalhar com as autoridades da lei quando acreditar que há um risco genuíno de dano físico ou ameaças diretas à segurança pública".
(Reportagem de Daniel Dickson)
fonte yahoo

Risco de morte por câncer cervical nos EUA é maior do que se pensava

Risco de morte por câncer cervical nos EUA é maior do que se pensava

A taxa de mortalidade por câncer de colo do útero nos Estados Unidos é significativamente mais alta que o que se havia estimado anteriormente, segundo um estudo publicado na segunda-feira na revista médica Cancer.
O estudo mostra uma desigualdade grande neste terreno entre as mulheres negras e brancas, assim como naquelas maiores de 65 anos.
As mulheres negras têm uma taxa de óbito 77% mais alta do que a estimada para este tipo de câncer, enquanto as brancas sucumbem à doença em uma taxa 47% mais elevada.
Os dados anteriores também subestimaram em 44% a disparidade na mortalidade entre as mulheres brancas e as negras.
Estas novas estatísticas refletem uma mudança no método de cálculo da mortalidade, que exclui as mulheres que tenham sido submetidas a uma histerectomia, visto que esta intervenção consiste na remoção cirúrgica do útero e que o risco de câncer neste órgão é zero após a operação.
Segundo os pesquisadores, este novo enfoque estatístico mostra um panorama mais realista, que permite compreender melhor como prevenir este tipo de câncer, do qual são diagnosticados 12.000 novos casos a cada ano nos Estados Unidos e que causa cerca de 4.000 mortes por ano.
A mortalidade mais alta nas mulheres mais velhas parece ser explicada pelo fato de que as recomendações para realizar exames de detecção regulares deixam de ser feitas para pacientes maiores de 65 anos.
Estas estatísticas sugerem que o risco se mantém e inclusive aumenta nas mulheres mais velhas.
O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, pode ser prevenido com exames regulares a partir dos 21 anos, segundo os autores do estudo.
"Este tipo de câncer pode ser evitado, e todas as mulheres deveriam fazer os exames", disse Anne Rositch, professora adjunta da Faculdade de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins em Baltimore, principal autora do estudo.
Estudos anteriores sugerem que as mulheres negras são diagnosticadas mais tardiamente que as brancas e recebem tratamentos diferentes.
Assim, as negras têm 50% menos probabilidades de ser submetidas a uma cirurgia para extrair o tumor e 50% mais probabilidades de receber radioterapia em comparação com as brancas na mesma etapa da doença e com a mesma cobertura médica.
Alterações genéticas
Em um estudo separado, publicado na revista Nature nesta segunda-feira, cientistas americanos identificaram características genéticas do câncer do colo do útero que podem auxiliar no desenvolvimento de terapias mais direcionadas.
A análise de cerca de 200 cânceres cervicais, realizada por pesquisadores do Atlas do Genoma do Câncer (TCGA), com sede nos Estados Unidos, revelou que 70% dos tumores tinham alterações genéticas.
Os pesquisadores também descobriram que um pequeno subconjunto de tumores não estavam ligados à infecção pelo papilomavírus humano (HPV).
Anteriormente, se pensava que praticamente todos os casos de câncer cervical eram causados pela infecção pelo HPV.
Isso significa que alguns tipos de câncer cervical podem ter causas "estritamente genéticas", que poderiam ser tratadas com imunoterapia personalizada, disseram os autores do estudo.
"A análise mais recente do TCGA poderia ajudar a avançar nos esforços para encontrar drogas que mirem em elementos importantes dos genomas do câncer cervical", disse o Instituto Nacional do Câncer, que participou da pesquisa.
O câncer do colo do útero é a quarta causa mais comum de mortes por câncer entre as mulheres em todo o mundo, atrás do câncer de mama, colorretal e de pulmão.
fonte yahoo

Pequim decidido a 'defender seus direitos' no Mar da China Meridional

Pequim decidido a 'defender seus direitos' no Mar da China Meridional

A China advertiu nesta terça-feira os Estados Unidos de que não desistirá de suas reivindicações de soberania no disputado Mar da China Meridional, depois que a administração de Donald Trump prometeu defender os interesses americanos e internacionais na região.
As ilhas artificiais da China nestas águas, alguma das quais pode ter uso militar, são consideradas um potencial detonador de um conflito.
O porta-voz da Presidência americana, Sean Spicer, afirmou na segunda-feira que Washington "protegerá seus interesses" nas águas "internacionais" do Mar da China Meridional.
"A soberania da China sobre as ilhas do Mar da China Meridional e suas águas adjacentes é indiscutível", declarou a porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Hua Chunying, durante um pronunciamento nesta terça-feira aos meios de comunicação.
Pequim reivindica a maior parte do Mar da China Meridional, mas várias nações vizinhas, como Filipinas, Vietnã, Brunei e Malásia, também têm pretensões de soberania nesta vasta zona, onde cada um controla várias ilhas.
Para afirmar sua soberania, a China, como outros países da região, realiza obras de "terraplanagem" para aumentar artificialmente as ilhas que controla. Depois, constrói portos, faróis, pistas de pouso e infraestruturas militares, segundo Washington e especialistas militares.
"A China está decidida a proteger seus direitos e seus interesses", afirmou Hua. E acrescentou: "Os Estados Unidos não são parte na disputa sobre o Mar da China Meridional".
No entanto, Spicer não parecia pensar o mesmo.
"Se estas ilhas se encontram realmente em águas internacionais e não formam parte propriamente dita da China, nos asseguraremos de impedir que um país se apodere de interesses internacionais", havia afirmado na segunda-feira.
O candidato de Trump para ocupar a secretaria de Estado, Rex Tillerson, também havia dito na semana anterior que era possível impedir o acesso da China a estas ilhas, abrindo a possibilidade de um confronto militar.
Durante a administração do presidente Barack Obama, os Estados Unidos insistiram em sua neutralidade em questões de soberania no mar da China Meridional.
Mas, enquanto pedia que a disputa fosse resolvida mediante a lei internacional, Washington defendeu a liberdade de navegação enviando patrulhas navais às águas em disputa.
Apesar desta recente escalada retórica, a China "não está preocupada" com as crescentes tensões com Washington, disse Hua.
"Pequim sabe que não pode vencer um conflito convencional frontal com os Estados Unidos", explica à AFP Valerie Niquet, do 'think tank' francês Fundação para a Investigação Estratégica, com sede em Paris.
"Pequim busca, portanto, desenvolver as capacidades que possam devolver a ele a liberdade de manobra, levando Washington a hesitar ante uma intervenção potencialmente cara na Ásia", explica.
fonte yahoo

Trump dá sinal verde para construção de 2 polêmicos oleodutos

Trump dá sinal verde para construção de 2 polêmicos oleodutos

Washington, 24 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump assinou nesta terça-feira dois decretos executivos para ressuscitar os polêmicos projetos dos oleodutos Keystone XL e Dakota Access, cumprindo desta forma duas de suas promessas de campanha, apesar das críticas de grupos ambientalistas.
Em um pronunciamento no Salão Oval da Casa Branca, Trump garantiu que a construção destes projetos, paralisados pelo governo de Barack Obama, estará sujeita a "termos e condições" que sua administração vai "negociar" com as empresas responsáveis por construí-los.
"Isto vai gerar muitos trabalhos no setor da construção", argumentou o novo presidente americano.
O oleoduto Keystone SL, da canadense TransCanada, foi vetado por Obama em 2015 e tinha como objetivo transportar 830 mil barris diários de petróleo cru sintético e betuminoso diluído da província canadense de Alberta a diferentes lugares dos EUA, incluindo refinarias do Texas no Golfo do México.
Por sua vez, o Dakota Access, um projeto de US$ 3,8 bilhões, levaria 500 mil barris de petróleo das jazidas betuminosas de Dakota do Norte a uma infraestrutura já existente em Illinois.
Ambos os projetos emfrentaram muita resistência de grupos ambientalistas devido ao poder contaminante do petróleo procedente das areias betuminosas, cuja produção emite 17% mais gases do efeito estufa que a extração convencional de petróleo.
O segundo deles, além disso, gerou um forte protesto da tribo indígena Standing Rock, para a qual o Dakota Access jogará a perder terras que consideram sagradas e poluirá as águas do rio Missouri, das quais seu modo de vida depende.
Trump assinou ainda outro decreto executivo que estabelece que a tubulação necessária para construir estes oleodutos "deve ser fabricada nos Estados Unidos", alegando que muitas delas são produzidas em outros países".
"Vamos construir nossas próprias tubulações, como costumávamos fazer em outros tempos", sentenciou. EFE
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UE: Merkel foi alvo de campanha de 'desinformação' dos russos em 2016

UE: Merkel foi alvo de campanha de 'desinformação' dos russos em 2016

Em 2016, a chanceler alemã, Angela Merkel, foi um dos principais alvos da campanha de "desinformação" orquestrada pela Rússia, um dispositivo que pode se intensificar com a proximidade das eleições alemãs - disse uma fonte europeia, nesta segunda-feira (23), em Bruxelas.
A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, lançou em 2015 a força-tarefa "East StratCom", encarregado de estudar as operações russas de "desinformação".
Formado por cerca de dez especialistas em comunicação que falam russo, o grupo analisa a difusão "orquestrada" por Moscou, por meio de "múltiplos canais, em tantos idiomas quanto for possível", de informações que podem servir a interesses russos - seja sobre o conflito ucraniano, sobre a crise migratória, ou sobre os atentados russos -, disse à imprensa uma fonte ligada ao caso.
Trata-se de detectar a estratégia de influência russa para poder contrabalançá-la, mas sem estabelecer uma "lista negra" de meios responsáveis, completou a mesma fonte.
Em 15 meses, desde o outono de 2015, esse painel de especialistas identificou 2.500 exemplos em 18 idiomas de "histórias que contradizem atos disponíveis publicamente".
Das agressões sexuais de Ano Novo em 2015, em Colônia, atribuídas a migrantes, "a desinformação se concentrou em Angela Merkel" e em sua suposta responsabilidade na crise migratória na UE, inclusive nos atentados, continuou a fonte.
"A campanha de desinformação é uma medida não militar para obter alvos políticos", pode-se ler no site do grupo <euvsdisinfo>.
"Para 2017, Alemanha e França já alertaram sobre uma ameaça de ataques de desinformação em relação às suas eleições, e vários serviços de segurança europeus falaram abertamente da ameaça de ações hostis dos russos", acrescenta a página on-line.
fonte yahoo

Partidos e corporações pressionam Temer por nomeação ao STF

Partidos e corporações pressionam Temer por nomeação ao STF

BRASÍLIA (Reuters) - Sem pressa para definir o nome do substituto de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Michel Temer tem sido pressionado por representantes de corporações, presidentes de tribunais superiores e partidos políticos, que vem apresentando nomes ou mesmo se candidatando a vaga, disse à Reuters uma fonte próxima ao presidente.
"É uma corrida para ocupar um espaço", disse a fonte. "A maior pressão vem, é claro, de quem está ameaçado e quer construir um aliado dentro do STF."
Pelo menos seis partidos da base, entre eles o PSDB, defendem ainda a indicação do ministro da Justiça, Alexandre Moraes, alegando que o ministro é fiel ao governo e tem o "notório saber jurídico" exigido por Temer.
Moraes é tucano, assim como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a quem é ligado, e pelo menos três fontes palacianas já descartaram as chances do ministro vir a ser indicado, mas a pressão continua.
Nomes que apareceram como cotados para o cargo, como o tributarista Heleno Torres, já procuraram auxiliares de Temer para se apresentar, disse a fonte. Juízes do Paraná têm feito pressão pelo nome do juiz federal Sérgio Moro. Outros nomes foram indicados por grupos de advogados, ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
"O presidente não está falando em nomes. O cronograma é o do STF. Quando a presidente Cármen Lúcia indicar o novo relator o Planalto começa a tratar oficialmente do assunto", disse a fonte.
Não existe um prazo para que Temer faça a indicação. Já houve casos, como o da indicação do ministro Luiz Edson Fachin para substituir Joaquim Barbosa, em que a ex-presidente Dilma Rousseff levou nove meses para decidir.
Morto na queda de um avião perto de Paraty (RJ) na semana passada, Teori era o relator da operação Lava Jato no STF e deveria decidir em fevereiro se homologaria ou não os acordos de delações premiadas de dezenas de ex-executivos da Odebrecht, com potencial para atingir muitos políticos e vários membros do governo.
EQUILÍBRIO
O Planalto insiste que Temer quer um perfil técnico, semelhante ao de Teori, discreto e que ajude a "harmonia entre os três Poderes". No entanto, o nome vai depender também de quem será escolhido como novo relator da operação Lava Jato.
De acordo com uma outra fonte palaciana, se a relatoria cair nas mãos de um ministro mais duro, o presidente pode tender a indicar alguém com um perfil mais simpático ao governo para "contrabalançar". Se não, Temer se sentiria mais à vontade para apontar um nome eminentemente técnico.
Temer, no entanto, deve costurar uma escolha também com os ministros do STF e com a própria presidente da Corte. "O presidente não vai indicar alguém que desagrade e crie atritos", garante a fonte.
Há uma expectativa no Planalto de que Cármen Lúcia anuncie o nome do novo relator na semana que vem, durante a cerimônia de abertura do ano judiciário, do qual Temer deve participar.
fonte yahoo