'La la Land' empata com 'Titanic' e 'A Malvada' com 14 indicações ao Oscar
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood divulgou nesta terça-feira os indicados ao Oscar 2017, com "La La Land - Cantando estações" liderando a lista com 14 indicações, igualando o recorde de "Titanic" (1997) e "A malvada" (1950).
O filme, que faz um tributo à Época de Ouro dos musicais de Hollyhood, concorre ao prêmio de Melhor Filme, de Melhor Diretor para Damien Chazelle e de Melhor Ator e Melhor Atriz para Ryan Gosling e Emma Stone.
"Estou um tanto sem palavras", disse Chazelle à revista Variety. "Quando se menciona estes filmes, minha cabeça dá mais voltas do que as que já está dando", acrescentou falando de Pequim, onde promove o filme.
"A Chegada" e "Moonlight - Sob a Luz do Luar" também estão entre os favoritos com 8 indicações cada um.
Depois de arrasar no Globo de Ouro, onde levou os sete prêmios para os quais foi indicado, o filme também pode ganhar por melhor fotografia, figurino, edição, trilha sonora, canção original (disputam "City of Stars" e "Audition"), design de produção, edição de som e roteiro original.
Em segundo lugar, ficaram a ficção científica "A chegada" e o drama "Moonlight: sob a luz do luar", ambas com oito indicações.
"Até o último homem", de Mel Gibson, "Lion: Uma jornada para casa", de Garth Davis, assim como "Manchester à beira mar", de Kenneth Lonergan, receberam seis indicações.
Este Oscar representa a volta de Mel Gibson, após ter sido execrado por seus comentários antissemitas, e a vigésima indicação de Meryl Streep, qualificada pelo presidente Donald Trump como "uma das atrizes mais superestimadas de Hollywood".
Foi sua reação ao discurso da lendária atriz, ao receber uma homenagem no Globo de Ouro, onde atacou o recém-empossado presidente e sua retórica divisiva, sem mencionar seu nome.
Um Oscar mais colorido
O anúncio das principais categorias, que totalizam 24, começou às 5h18 locais (11h18 de Brasília) em transmissão realizada exclusivamente pela internet, com uma mensagem pré-gravada pelos indicadores e ganhadores, algo inédito até hoje.
"Land of Mine" (Dinamarca), "A Man Called Ove" (Suécia), "The Salesman" (Irán), "Tanna" (Austrália) e "Toni Erdmann" (Alemanha) foram os cinco indicados a melhor filme estrangeiro.
No total, sete dos vinte indicados são negros, incluindo Mahershala Ali, Naomie Harris e Jenkins por "Moonlight", assim como Denzel Washington e Viola Davis por "Fences"; Octavia Spencer ("Estrelas além do tempo") e Ruth Negga ("Loving: o amor é tudo").
É o maior número de negros indicados ao Oscar, aparecendo em todas as categorias de atuação e direção. Soma-se a eles a indicação a Dev Patel ("Lion"), britânico filho de mais hindus.
"O que uma 'hashtag' consegue fazer", escreveu Sasha Stone, editora do Awards Daily, em alusão à falta de diversidade, que desatou revolta nas redes sociais com a hastag #OscarsSoWhite (Oscar tão branco).
"Um ano refletindo a experiência negra não compensa 80 anos de sub-representação de TODOS os grupos", avaliou April Reign, criadora da polêmica hashtag.
"Espero não ter sido indicado por ser negro. Isto não tem relevância. Espero ter sido indicado pelo meu trabalho", reagiu Ali.
"A verdade é que tem a ver com talento", afirmou a presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, ao ser consultada sobre a polêmica racial. "Cada ano reconhecemos o talento e os filmes e este ano simplesmente foi fabuloso".
Nenhum ator hispânico, no entanto, foi indicado nesta edição.
fonte yahoo
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