O Brasil deveria mudar o modo como lida com a memória da escravidão?
Com um investimento de R$ 1,7 bilhão, um museu sobre o negro americano virou um dos mais concorridos da capital dos EUA, enquanto o Brasil, principal destino de escravos africanos nas Américas, ainda não tem um monumento desse porte.
Uma sala com peças de um navio que levava para o Brasil 500 mulheres, crianças e homens escravizados é a principal atração do novo museu sobre a história dos americanos negros, em Washington.
Numa segunda-feira de outubro, era preciso passar 15 minutos na fila para entrar na sala com objetos do São José - Paquete de África, no subsolo do Museu de História e Cultura Afroamericana.
Inaugurado em setembro pelo Smithsonian Institution, o museu custou o equivalente a R$ 1,7 bilhão e se tornou o mais concorrido da capital americana: os ingressos estão esgotados até março de 2017.
Em 1794, o São José deixou a Ilha de Moçambique, no leste africano, carregado de pessoas que seriam vendidas como escravas em São Luís do Maranhão. A embarcação portuguesa naufragou na costa da África do Sul, e 223 cativos morreram.
Visitantes - em sua maioria negros americanos - caminhavam em...continue aqui.
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