Para ministro boliviano, queda de avião da Chapecoense foi assassinato
O ministro boliviano da Defesa, Reymi Ferreira, acusou nesta sexta-feira de "assassinato" o piloto da aeronave da Lamia, que caiu em Medellín (noroeste da Colômbia) com 77 pessoas a bordo, por ter voado com combustível insuficiente, segundo as investigações preliminares.
"Definitivamente, não houve um acidente, houve um homicídio, o que ocorreu em Medellín é um assassinato", disse Ferreira, assegurando que se o piloto Miguel Quiroga tivesse cumprido as normas, agora não se estaria lamentando a tragédia.
À pergunta de se o piloto Miguel Quiroga foi o responsável pelo fato, Ferreira respondeu: "obviamente, se o piloto só tivesse cumprido o que diz a norma, que é aterrissar em Cobija ou em Bogotá, ou se pelo menos antes de se acidentar tivesse anunciado emergência desde o começo, é possível que esta tragédia não tivesse ocorrido".
Segundo um relatório oficial de uma funcionária aeroportuária boliviana, Quiroga teria decidido evitar as paradas em pontos de reabastecimento de combustível. Um técnico que sobreviveu à tragédia testemunhou também que o piloto não reportou emergência no voo.
"Que alguém se atreva a levar passageiros (..) com a gasolina exata viola um protocolo fundamental, básico da aeronavegação civil, de que se deve ter pelo menos uma hora e meia de autonomia de voo de onde se parte até onde vai ...continue aqui
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