Iraquianos veem Saddam como mal menor, 10 anos depois de execução
Isso não aconteceria com Saddam Hussein no poder" é uma frase que se ouve com cada vez mais frequência no Iraque. Por todos os lugares, as pessoas se queixam da situação em que o país se encontra. "As leis não são cumpridas", diz um homem de negócios em Basra. "É como numa selva, onde só vale a lei do mais forte."
Vários grupos no Iraque estabelecem suas próprias leis e jurisprudência. "Seria bom se Saddam voltasse", disse um homem cujo pai foi morto pelo ditador em Bagdá. O nome de Saddam aparece com frequência nas conversas dos iraquianos, seja num táxi ou nos cafés, seja nas famílias ou entre amigos. Se ele estivesse no poder, ao menos a lei e a ordem iriam prevalecer, é o tom geral.
Mas Saddam não vai voltar. Ele foi executado ao amanhecer do dia 30 de dezembro de 2006. Naquela época, sua morte foi festejada por seus compatriotas oprimidos e torturados. Hoje, muitos veem a situação de forma diferente. Cada vez mais pessoas dizem que Saddam era um mal menor em comparação com o que veio depois dele.
O local de nascimento de Saddam
Tikrit está localizada a 160 quilômetros a noroeste de Bagdá. De lá são só mais 13 quilômetros até Awja, uma vila que já teve 3 mil habitantes. Saddam nasceu nesse local, em 1937. E aqui ele foi enterrado, de acordo com a tradição islâmica, 24 horas depois de sua execução, perto do túmulo de seus dois filhos, Udai e Qusai.
Tikrit está localizada a 160 quilômetros a noroeste de Bagdá. De lá são só mais 13 quilômetros até Awja, uma vila que já teve 3 mil habitantes. Saddam nasceu nesse local, em 1937. E aqui ele foi enterrado, de acordo com a tradição islâmica, 24 horas depois de sua execução, perto do túmulo de seus dois filhos, Udai e Qusai.
Saddam tem um mausoléu pequeno e modesto, mas o governo xiita do então primeiro-ministro Nuri al-Maliki limitou o...continue aqui
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