quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

  Espanha resgata 59 imigrantes, mas 9 seguem desaparecidos.

  A guarda costeira espanhola resgatou nesta quinta-feira (16) 59 migrantes que estavam à deriva perto do arquipélago das Ilhas Canárias, um dia após o desaparecimento de nove outras pessoas que tentavam chegar por mar ao sul do país.

  Quarenta e sete homens, 11 mulheres e um bebê estavam a bordo da embarcação socorrida nesta quinta de manhã pelo serviço de resgate marítimo, a cerca de 300 quilômetros ao sul da ilha de Gran Canaria, informou uma porta-voz à AFP.

  Os migrantes, que haviam partido da costa do Saara Ocidental, foram levados para o porto de Arguineguin nesta ilha.

  Na quarta-feira, outro barco que se dirigia para a cidade espanhola de Cádiz foi interceptado por uma patrulha marroquina.



  Os espanhóis ofereceram ajuda, mas não receberam resposta dos marroquinos, que, em seguida, anunciaram que duas pessoas haviam sido resgatadas, mas outras nove pessoas estavam desaparecidas, segundo a porta-voz do serviço de resgate marítimo.

  Os imigrantes estavam perto da costa marroquina e tentavam atravessar o Estreito de Gibraltar em condições meteorológicas muito adversas, de acordo com a fonte.

  A Espanha é um ponto de trânsito para muitos migrantes, tanto por mar quanto por terra, através de seus dois enclaves espanhóis no Norte de África, Ceuta e Melilla.

  Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 13 mil imigrantes chegaram à Espanha em 2016, mais de 8.100 por mar.


















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  Egito nomeia pela 1ª vez uma mulher como governadora de província.

  Uma mulher assumiu pela primeira vez nesta quinta-feira (16) o cargo de governadora de uma das 27 províncias do Egito, anunciou o presidente do país, Abdul Fatah al Sisi.

  Nadia Ahmed Abdo foi designada governadora de Beheira, no litoral mediterrâneo ao leste de Alexandria, e assumiu o cargo hoje perante Al Sisi. Ela ocupava o posto de vice-governadora desde agosto de 2013, um mês depois do golpe de Estado que derrubou o então presidente, o islamita Mohammed Mursi.



  A nova governadora é formada em engenharia química e tem um mestrado em engenharia de saúde, ambos pela Universidade da Alexandria. Conforme o currículo oficial divulgado no site do governo, ela ocupou diversos cargos de responsabilidade em organismos públicos.

  Além da nomeação de Nadia, Al Sisi designou outros quatro governadores nesta quinta-feira.

  Atualmente, quatro mulheres ocupam cargos ministeriais no Executivo liderado pelo primeiro-ministro, Sherif Ismail, e 90 deputadas fazem parte do Parlamento, que conta com 596 cadeiras.














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  Atentado com carro-bomba em Bagdá deixa dezenas de mortos; Estado Islâmico reivindica.

  Um carro-bomba explodiu nesta quinta-feira (16) em um mercado de Bagdá, no terceiro atentando em três dias na capital iraquiana. O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque.

  O número de mortos ainda é incerto, mas a CNN fala em 45, além de 56 feridos, citando um funcionário de segurança do país. Segundo a agência EFE, ao menos 40 morreram e outras 60 ficaram feridas.

  "Um ataque terrorista com carro-bomba ocorreu perto da área de concessionárias de carros em Bayaa e causou a morte de 45 pessoas", indicou em um comunicado o porta-voz do comando militar encarregado da capital iraquiana.

  Um funcionário do ministério do Interior forneceu uma avaliação semelhante, acrescentando que 60 pessoas ficaram feridas.

  A explosão ocorreu no bairro de Bayaa, no sul de Bagdá, onde na terça-feira quatro pessoas morreram em outro ataque, informou a fonte. Ele explicou que as equipes de resgate lutavam para fazer o seu trabalho e que o número de vítimas ainda pode aumentar.



  Imagens transmitidas por militantes nas redes sociais mostraram corpos carbonizados e mutilados, assim como grandes danos na área atingida, enquanto a Defesa Civil ainda tentava extinguir o fogo.

Ataque mais violento

  Segundo a agência France Presse, este foi o ataque mais violento na capital iraquiana desde o início do ano. O EI é alvo de uma ofensiva das forças iraquianas que tentam expulsá-lo de Mossul, seu último reduto no país. Desde o lançamento da ofensiva, em 17 de outubro, Bagdá enfrenta um ressurgimento dos ataques do EI.

  O grupo extremista reivindicou o ataque, afirmando ter visado "uma reunião de xiitas", em um comunicado divulgado por sua agência de propaganda, Amaq. A organização extremista sunita considera herege a comunidade xiita, majoritária no Iraque.

  No dia anterior, o EI reivindicou um atentado suicida no bairro xiita de Habibiya, vizinho de Sadr City, no norte da capital. Um suicida explodiu seu veículo, matando 11 pesoas.

Recuperação de Mossul

  Apoiadas pela coalizão antijihadista internacional liderada pelos Estados Unidos, as forças iraquianas recuperaram o controle no último mês da parte oriental de Mossul, encontrando forte resistência por parte dos combatentes do EI.

  Elas se preparam agora para lançar uma ofensiva para recuperar a parte ocidental, do outro lado do rio Tigre, mais densamente povoada.

  Além da luta contra o EI, o governo iraquiano está mergulhado em uma crise política.

  Enfrenta desde 2015 um movimento de contestação animado principalmente por simpatizantes do clérigo xiita Moqtada Sadr, que exige melhorias dos serviços públicos, reformas políticas e acusa os políticos de corrupção e nepotismo.


Fonte G1.







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