sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

  Carro-bomba mata dezenas em posto de segurança na Síria.


Um carro-bomba do Estado Islâmico deixou dezenas de mortos em um posto de segurança controlado por rebeldes sírios apoiados pela Turquia perto da cidade de Al-Bab, na Síria, nesta sexta-feira (24).
O número exato de mortos ainda não está claro. A Reuters informa que morreram ao menos 41 pessoas: 35 civis e 6 rebeldes. Já a CNN fala em mais de 60 mortos.
O ataque aconteceu em Sousian, a noroeste de Al-Bab, e também deixou muitos feridos.
O ataque foi reivindicado pelos terroristas do Estado Islâmico. O agressor suicida jogou o carro-bomba contra "um grupo de soldados turcos e infiéis em Susian", segundo um comunicado do EI.
Os rebeldes apoiados pela Turquia tinham expulsado o EI de Al-Bab nesta quinta-feira depois de semanas de lutas. Este era o último reduto significante do grupo jihadista no noroeste da Síria, junto com duas cidades vizinhas menores: Qabasin e Al-Bezah.
Em outro ataque, o EI matou pelo menos 15 guardas de fronteira iraquianos num posto de controle perto da Jordânia.
"O Daesh (EI) explodiu um carro-bomba e enviou seus combatentes contra o segundo regimento dos guardas de fronteira perto de Trebil", declarou um funcionário à AFP. Autoridades locais confirmaram o ataque e o balanço de vítimas.
A aviação iraquiana, por sua vez, bombardeou posições do grupo EI na vizinha Síria, segundo o primeiro-ministro Haider Al Abadi. "Ordenamos ao comando da força aérea que bombardeasse as posições dos terroristas de Dáesh em Huseibeh e Bukamal, no território sírio", declarou, usando o acrônimo em árabe do EI. Segundo ele, a operação foi um sucesso.

Fonte G1.

  Forças iraquianas entram pela primeira vez em bairro do oeste de Mossul.


As forças de elite iraquianas entraram nesta sexta-feira (24) em um bairro da zona oeste de Mossul, no Iraque, pela primeira vez desde o início de uma ofensiva para retomar a cidade do grupo Estado Islâmico (EI) há quatro meses, informou à AFP um comandante militar.
Sami al-Aridhi, tenente das unidades de elite antiterroristas, afirmou que os militares assumiram o controle de uma base militar e de uma localidade ao sudoeste de Mossul e entraram em um bairro residencial da segunda maior cidade do Iraque, que foi conquistada pelo EI em 2014.
"Atacamos e retomamos o controle total da base de Ghazlani, assim como de Tal al-Rayan, e estamos atacando o bairro de Al-Maamun", declarou.
Depois de ter anunciado no fim de janeiro a "libertação" da zona leste de Mossul, as forças iraquianas iniciaram no domingo passado uma operação para recuperar a parte oeste da cidade, que é dividida pelo rio Tigre.
Durante a semana, as tropas iraquianas avançaram e assumiram o controle de várias localidades e áreas abandonadas. Nesta sexta-feira, comandantes militares confirmaram que as forças do governo controlam completamente o aeroporto de Mossul, na periferia sudoeste da cidade.
"Posso confirmar que o aeroporto está totalmente liberado", declarou o general Abas al-Juburi, comandante da Força de Intervenção Rápida (FIR) do ministério do Interior, que comandou a operação.
O militar informou que as forças iraquianas retiraram todos os explosivos que haviam sido deixados no local pelos extremistas do EI.

Fonte G1.

  Le Pen se nega a depor sobre suspeita de uso irregular de recursos da União Europeia.


A líder da extrema direita francesa, Marine Le Pen, se recusou a ser interrogada pela polícia quando foi convocada pelos policiais na quarta-feira em um caso em que é acusada de fazer pagamentos ilegais para funcionários com recursos da União Europeia, disse seu advogado nesta sexta-feira (24).
Le Pen, que é candidata à presidência da França e comanda o partido Frente Nacional, atenderá a quaisquer convocações após as eleições deste ano, disse seu advogado, Rudolphe Bosselut, à Reuters.
Na semana passada, Le Pen negou ter admitido que contratou seu guarda-costas com um emprego fictício no Parlamento Europeu. Um relatório do Escritório Antifraude Europeu (Olaf), divulgado por dois veículos de comunicação franceses também na semana passada, diz que Le Pen reconheceu que nomeou o guarda-costas Thierry Légier como assistente parlamentar europeu para "regularizar salários e despesas".
"É uma mentira descarada, nunca reconheci o que quer que fosse perante investigadores, aliás nunca os vi", afirmou a líder do partido Frente Nacional.

Fonte G1.

  Royal Bank of Scotlad anuncia prejuízo de £ 7 bilhões em 2016.


Royal Bank of Scotland (RBS) anunciou nesta sexta-feira (24) uma perda líquida de 7 bilhões de libras em 2016, impactado por custos de reestruturação e reservas para enfrentar uma possível multa ligada ao escândalo dos créditos de alto risco nos Estados Unidos.
O banco britânico registrou um forte avanço do prejuízo líquido, que foi de £ 2 bilhões em 2015.
As contínuas dificuldades obrigaram o RBS a anunciar um novo plano para economizar dois bilhões de libras nos próximos quatro anos - 750 milhões de libras em 2017-, e melhorar sua rentabilidade.
O Estado britânico evitou a falência do RBS durante a crise financeira e permanece como proprietário de quase 73% do banco escocês.

Fonte G1.

  Polícia dispersa protesto anti-imigrantes na África do Sul.


A polícia sul-africana disparou nesta sexta-feira (24) bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha para dispersar centenas de manifestantes anti-imigrantes que se aproximavam do Ministério do Interior em Pretória, constatou a AFP.
Esta manifestação ocorreu após uma onda de violentos incidentes durante os quais foram saqueados e incendiados edifícios ocupados por estrangeiros suspeitos de tráfico de drogas em Johannesburgo e Pretória.
Os manifestantes, convocados por um coletivo de habitantes de um "township" (favela) de Pretória, acusam os estrangeiros de roubar o trabalho dos sul-africanos e de encorajar a criminalidade, isso em um contexto de pobreza e elevado desemprego.
Cerca de 500 manifestantes se reuniram na manhã desta sexta-feira para se dirigir ao ministério do Interior. Ali havia se mobilizado a polícia antidistúrbios, que os dispersou com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, além de balas de borracha, segundo um jornalista da AFP.
Os atos de violência anti-imigrantes são comuns na África do Sul. Em 2015, sete pessoas morreram em saques de lojas de estrangeiros, em Johannesburgo e Durban. Em 2008, outros distúrbios xenófobos deixaram 62 mortos.

Fonte G1.

  O que é o agente VX, a arma de destruição em massa que matou meio-irmão do líder norte-coreano.


A malásia informou que a substância usada para matar Kim Jong-nam, o meio-irmão do líder norte-coreano Kim Jong-un, foi identificada como o agente neurotóxico VX.
Altamente tóxica, a substância é classificada como arma de destruição em massa pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Kim Jong-nam, de 45 anos, foi assassinado no Aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, em 13 de fevereiro, depois que duas mulheres teriam lançado a substância tóxica no seu rosto. Veja abaixo algumas respostas a perguntas sobre o agente.

O que é VX?

Trata-se do mais potente agente químico de guerra conhecido - cerca de 100 vezes mais poderoso do que o gás sarin.
"O VX é uma arma química extraordinariamente poderosa", afirma Bruce Bennett, especialista em armas do instituto de pesquisa Rand Corporation dos Estados Unidos.
Segundo ele, basta que 0,01 grama (ou seja, menos de uma gota) entre em contato com a pele para matar uma pessoa.

Confira suas principais características:

  • É um líquido límpido, de cor âmbar, oleoso, insípido e inodoro - o que o torna difícil de ser detectado
  • Age penetrando a pele e interrompendo a transmissão de impulsos nervosos, causando convulsões musculares; a morte é causada por asfixia ou parada cardíaca.
  • Enquanto uma gota sobre a pele pode matar em questão de minutos, doses menores podem causar dor ocular, visão turva, sonolência e vômito
  • Pode ser disseminado por spray ou vapor quando usado como arma química, ou utilizado para contaminar água, alimentos e produtos agrícolas
  • Pode ser absorvido pelo corpo por inalação, ingestão, contato com a pele ou com os olhos
  • Roupas podem carregar o VX por cerca de 30 minutos após o contato com o vapor, podendo expor outras pessoas
  • Seu nome químico é S-2 Diisoprophylaminoethyl methylphosphonothiolate, banido pela Convenção de Armas Químicas, de 1993, o que significa que as nações signatárias não podem fabricá-lo e devem destruir seus estoques

Já foi usado antes?

Somente a Rússia e os Estados Unidos admitiram ter estoques de VX, mas acredita-se que outros países também possuam.
Cindy Vestergaard, especialista em armas químicas e membro do centro de estudos Stimson Center, afirma que "definitivamente o Iraque produziu VX" durante a década de 1980, mas não há evidências que confirmem seu uso.
Em 1969, 23 soldados e um civil foram enviados ao hospital após o vazamento do agente nervoso VX, armazenado em uma base militar norte-americana em Okinawa, no Japão.
O caso gerou grande repercussão, disse Vestergaard à BBC, fazendo com que os Estados Unidos "declarassem publicamente que tinham estoques de produtos químicos no exterior".
Segundo ela, se a causa da morte de Kim for confirmada, será o primeiro caso em que o VX é usado para assassinato.

A Coreia do Norte produz VX?

A Coreia do Norte, o Egito e o Sudão do Sul são os únicos países da ONU que não assinaram a Convenção de Armas Químicas - que proíbe sua produção e uso.
O Ministério da Defesa da Coreia do Sul documentou em 2014 que o Norte tinha começado a produzir armas químicas na década de 1980 e que, segundo estimativas, teria entre 2.500 e 5.000 toneladas em estoque.
A Coreia do Norte possui instalações de produção de armas químicas em oito regiões, incluindo o porto de Chongjin, no nordeste do país, e a cidade de Sinuiju, no noroeste, segundo a edição de 2012 do documento.

Como o VX chegou à Malásia?

Segundo Bennett, como a quantidade necessária para matar uma é pessoa muito pequena, o VX pode ter entrado na Malásia dentro de algum objeto, como uma caneta.
"É pouco provável que o VX tenha sido fabricado na Malásia", acrescentou o especialista. "Não é algo que possa ser feito de forma segura na banheira de casa".
Bennett também trabalha com a possibilidade de que o produto tenha sido comprado pela Coreia do Norte de um terceiro país.
"É preciso uma análise laboratorial sofisticada para distingui-los. Embora talvez já tenha sido feita", disse.

Quem fez o ataque a Kim Jong-nam?

As imagens das câmeras de segurança do aeroporto mostram uma mulher se aproximando de Kim Jong-nam e jogando um líquido no seu rosto. Em seguida, uma outra mulher o aborda por trás e cobre seu rosto com um lenço.
De acordo com Bennett, devido à consistência oleosa do VX, é provável que o primeiro líquido lançado tenha sido uma mera distração, enquanto a substância tóxica devia estar no lenço.
"Mas isso não é algo fácil de conseguir", afirma. "Os autores do ataque devem ter praticado antes para que a gota atingisse Kim Jong-nam e não quem estava carregando o lenço", acrescenta.
Nesse sentido, a suspeita é de que o ataque foi "planejado" e de que as mulheres foram "bem treinadas".
A Malásia afirma que foi claramente um ataque de norte-coreanos.
Quatro pessoas estão sob custódia, incluindo um norte-coreano e as duas mulheres que interagiram com a vítima no aeroporto. Sete norte-coreanos estão sendo procurados, incluindo um alto funcionário da embaixada norte-coreana em Kuala Lumpur e um funcionário da companhia aérea estatal Air Koryo.
Kim Jong-nam era o filho mais velho do falecido líder Kim Jong-il e, portanto, era considerado por alguns como o sucessor natural para liderar o regime comunista norte-coreano, um dos mais fechados do mundo.
Ele teria fugido da Coreia do Norte depois de ter sido preterido em detrimento do meio-irmão, Kim Jong-un, que acabou assumindo o poder, em 2011.
Ele viajava com um passaporte com o nome de Kim Chol quando foi assassinado.
A Coreia do Norte ainda precisa confirmar, no entanto, que o corpo é realmente de Kim Jong-nam.

Como foi a reação de Pyongyang?

No que parece ser a primeira referência ao caso na imprensa estatal norte-coreana, Pyongyang informou na quinta-feira que a Malásia é responsável pela morte de um dos seus cidadãos.
Também acusou o país de tentar politizar o repatriamento do corpo, classificando como "absurdo" o pedido de amostras de DNA para confirmar a identidade de Kim Jong-nam.
O corpo da vítima permanece no necrotério de um hospital em Kuala Lumpur.

Fonte G1.

  O vilarejo italiano que está se abrindo ao meio com fenda que cresce 1 metro ao dia.


O pequeno vilarejo de Ponzano, na Itália, está sendo dividido ao meio.
A cidade fica na região de Abruzzo, atingida por uma série de terremotos em 2016.
A fenda cresce a um ritmo médio de 1 metro por dia. Especialistas ouvidos por jornais italianos dizem que ela resulta de um deslizamento causado pelo efeito combinado de vários terremotos e do acúmulo de neve. Veja o vídeo.
"Altas temperaturas provocaram o derretimento rápido de dois metros de neve acumulada, o que provocou a entrada súbita de massas de água no solo", disse um representante da prefeitura.
Ao todo, 33 casas foram evacuadas. Quase 100 pessoas - das 200 que viviam na cidade - tiveram que deixar suas casas às pressas e estão morando em hotéis ou com parentes e amigos.

Fonte G1.

  Presidente filipino manda prender senadora de oposição por tráfico de drogas.


A principal opositora da violenta guerra contra as drogas conduzida pelo presidente filipino Rodrigo Duterte foi detida nesta sexta-feira, acusada de tráfico, mas prometeu continuar lutando contra o "sociopata e assassino serial".
Em uma declaração à imprensa, pouco antes de se entregar à polícia, a senadora Leila de Lima disse ser inocente das acusações e que isso pode custar a ela prisão perpétua, mas prometeu continuar se manifestando contra a opressão do governo.
"Como venho dizendo há tempos, sou inocente", afirmou Leila, que também foi presidente da Comissão de Direitos Humanos das Filpinas.
A advogada de 57 anos classificou o presidente Duterte de "sociopata e assassino serial" e pediu que os filipinos se rebelem contra sua guerra antidrogas, que já deixou mais de 6.500 mortos desde sua chegada ao poder, há oito meses.
Ela é acusada de orquestrar uma rede de tráfico de drogas quando era secretária da Justiça na administração anterior de Benigno Aquino e se entregou à polícia nesta sexta (24).
"Não tenho a intenção de fugir ou me esconder. Enfrentarei todas as acusações", afirmou.
Leila passou uma década tentando vincular o atual presidente a esquadrões da morte suspeitos de milhares de assassinatos.
Duterte, de 71 anos, venceu as eleições com a promessa de erradicar as drogas do arquipélago e declarou uma guerra sem trégua contra os traficantes.
A polícia anunciou que, dentro da operação antidrogas, matou 2.555 pessoas e que outras 4.000 morreram em circunstâncias não explicadas, o que levou a Anistia Internacional a denunciar o abuso sistemático dos direitos humanos, em particular no assassinato de pessoas desarmadas e sem provas existentes.

Fonte G1.